terça-feira, 7 de outubro de 2014

PROGRAMAS SECRETOS PARA NOVOS TIPOS DE ARMAS

Vários países têm programas secretos para novos tipos de armas




Confira aqui o artigo principal de suporte (em Inglês).

E confira aqui o programa HAARP, do exército americano (em Português Br).

Há bastantes indícios de programas em execução por parte de várias potências com vista a novos tipos de armas, algumas delas conhecidas como Chemtrails, para provocar alterações climáticas, terramotos, tempestades, explosões, e até condicionamento mental e doenças físicas ou psicológicas.

É oficial que os EUA  há décadas que estão montando o designado escudo anti-mísseis a pretexto da ameaça russa.

Curiosamente, os ativistas que mais denunciam essas armas são cidadãos norte-americanos que colhem dados , fazem fotos e publicam na Internet artigos como este  aqui.

Mesmo que haja uma certa fantasia em algumas dessas denúncias, seria imprevidência não ficar atento a esta nova realidade.

De entre as armas citadas, temos:

- Aspersão de partículas de bário e zinco que ionizadas pelo sol produzem um plasma de zinco que, uma vez bombardeado por raios laser ou ondas eletromagnéticas, podem causar tempestades ou alterações no  clima

- Feixes de micro-ondas que causam graves danos à saúde

- Alteração do campo magnético e ondas eletromagnéticas que provocam perturbações mentais e doenças.

Estas armas tanto podem estar baseadas em instalações no solo, como em  satélites ou em aviões.

Os seus efeitos tanto podem vir pela atmosfera, como através de drones teleguiados ou mesmo através dos nossos aparelhos portáteis, telemóveis/celulares ou pelas redes de comunicações, com ou sem fios. (1)


Previna-se: se sentir dores internas, tonturas, zumbido, ruídos como os dum rádio, ou um mal-estar que não seja explicável por alguma doença natural de que sofra, tente defender-se o mais possível. Você pode estar a ser cobaia indiferenciada duma experiência, ou então ser um  alvo específico, caso seja um ativista que incomoda os grandes  interesses.

- Baseado num artigo de  Carolyn Williams Palit
 Rense.com

(1) Para perceber que tudo isto não é fantasia, preste atenção às suas sensações, e verifique como uma simples rede Wifi (internet sem fios) ou uma pen G3, e ainda mais uma G4, causam dor-de-cabeça e cansaço, sobretudo  se ficar próximo e muito tempo exposto a essas fontes de micro-ondas.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Lou Reed - obrigatório ouvir


  1. Em baixo, a letra, conforme o CD original "New York", 1989. Depois, a minha tradução, como sempre feita com liberdade poética. No caso, fácil até, dado Lou ser muito prosaico, investindo sobretudo na ácida sironia social e dos costumes. 

We who have so much to you who have so little to you who don't have anyhing at all * We who have so much more than any one man does need and you who don't have anything at all * Does anybody need another million dollar movie * Does anybody need another million dollar star * Does anybody need to be told over and over * Spitting in the wind comes back at you twice as hard * Strawman going straight to the devil * Strawman going straight to hell * Does anyone really need a million dollar rocket * Does anyone need a 60.000 dollar car * Does anyone need another President or the sins of Swaggart parts 6. 7. and 9. [link] * Does anyone need another politician caught with his pants down and money sticking in his hole * Does anybody need another racist preacher spittin ' in the wind can only do you harm * Strawman going straight to the devil * Strawman going straight to hell * Does anyone need another faulty shuttle blasting off to the Moon, Venus or Mars * Does anyone need another self-righteous rock and roll singer whose nose he says has led him straight to God * Does anyone need yet another blank skyscraper * If you 're like me I'm sure a minor miracle will do * A flaming sword or maybe a gold ark floating up the Hudson * When you spit in the wind it comes right back in two


HOMEM-FRAUDE

Nós que temos tanto, para ti que tens tão pouco, para ti que não tens absolutamente nada * Nós que temos muito mais do que qualquer homem precisa, e vocês que não têm absolutamente nada * Alguém precisa doutro filme de um milhão de dólares * Alguém precisa doutra pop-star de milhões de dólares * Alguém precisa que lhe digam repetidamente Cospes contra o vento e é-te devolvido mais forte e a dobrar * Homem-fraude vais direto pró diabo * Homem-fraude vais direito ao inferno * Será que alguém precisa realmente dum foguetão de milhões de dólares * Alguém precisa dum carro de 60.000 dólares * Alguém precisa doutro presidente ou dos pecados de Swaggart partes 6. 7. e 9. [link explicativo] * Alguém precisa doutro político apanhado com as calças em baixo e dinheiro escondido no buraco * Será que alguém precisa doutro pregador racista a cuspir ao vento, isso só pode fazer-te mal * Homem-fraude vais direto pró diabo * Homem-fraude vais direito ao inferno * Alguém precisa doutro foguetão defeituoso enviado à Lua, Vênus ou Marte * Alguém precisa doutro cantor evangélico de rock & roll que diz que o seu nariz o liga diretamente a Deus * Alguém precisa de mais um arranha-céus tipo caixote * Se tu és como eu, tenho a certeza que podemos fazer um pequeno milagre * Uma espada em chamas ou talvez uma arca de ouro flutuando no rio Hudson * Quando cospes contra o  vento ele devolve-to a dobrar.


domingo, 6 de julho de 2014

Revisitando o eterno BREL

Um intérprete de Leonard Cohen classificava Jacques Brel como um homem único e manifestava a certeza de que ele inspirou (também) o grande autor canadiano.

Brel é daqueles casos raros que surgem uma vez em várias décadas. Apesar da vastidão do universo musical  em que se insere, Brel sequer será comparável aos  outros criadores francófonos da sua época - salvo talvez uma Edit Piaf, da geração colada à sua.

Le Plat Pays - uma das suas grandes canções -  é uma oração à terra onde nasceu e que nunca lhe devolveu (em vida) uma fração do que Brel lhe deu sem precisar de o declarar.

Nascido numa família católica da metade neerlandesa da Bélgica, Jacques identificava-se com a francofonia, divergindo nisso também da sua família que o queria envolvido nos negócios do clã.

Casado e pai de três filhas, foi sobretudo fiel ao seu obcessivo amor pela vida e pela emoção sincera posta em tudo o que fazia.

Escolhendo Paris para início duma carreira multifacetada, sobrevive no início  dando aulas de violão até que ao fim de anos é convidado para um espetáculo secundário no mítico Olimpia.

Ganha rapidamente o reconhecimento internacional, é interpretado por grandes figuras do music hall como David Bowie, que gravam Amsterdam, Quand On N' a Que l' Amour e outras suas músicas. Vende milhões de discos.

Fez muito teatro musical e cinema, mas o seu brilho está na voz, e nessa combinação perfeita de música, poesia e performance em palco, onde se lhe sente em cada palavra a entrega total à emoção à flor da pele.

Já doente de cancro no pulmão, pilota o seu pequeno avião numa longa viagem até às ilhas Marquesas, onde se refugia por repulsa ao comércio que tomara a vida artística europeia, encontrando ainda forças para ajudar a população indígena das Marquesas no transporte aéreo.

Volta apenas à Europa para tratamentos. Morre em 1978 num hospital de Bobigny, França. Está sepultado nas Marquesas, perto de Paul Gauguin. 

Mais informações biográficas AQUI


SUGESTÃO: Ponha o vídeo a seguir em écrã máximo para observar bem a expressão do artista. 
Após ouvir o Plat Pays, não deixe de ouvir Ne Me Quitte Pas / Não me abandones, de que Brel é também autor - uma das canções mais dilacerantes jamais escrita, reinterpretada  por dezenas de artistas em todo o mundo e que até hoje continua a sensibilizar milhões de pessoas. Uma canção que, surpreendentemente, Brel disse não ser sobre o amor, mas "sobre a cobardia humana".


LE PLAT PAYS - O PAÍS RASO
Letra

Português / Francês

Com o Mar do Norte por último terreno vago 
Avec la mer du Nord pour dernier terrain vague
E as vagas de dunas para conter as vagas 
Et des vagues de dunes pour arrêter les vagues
E esquivos rochedos que as marés recobrem 
Et de vagues rochers que les marées dépassent
Não deixando jamais o coração a descoberto  
Et qui ont à jamais le cœur à marée basse
Com essa infinidade de brumas a vir 
Avec infiniment de brumes à venir 
Com o vento oeste, escutai-o a possuir 
Avec le vent d´ouest écoutez-le tenir
O país raso que é o meu / Le plat pays qui est le mien.
 

Com suas catedrais por únicas montanhas
Avec des cathédrales pour uniques montagnes 
E os negros campanários / Et de noirs clochers
Como mastros tamanhos  / Comme mâts de cocagne 
Onde diabos de pedra desfiam as nuvens 
Où des diables en pierre décrochent les nuages 
Com o fio dos dias por única viagem
Avec le fil des jours pour unique voyage 
E caminhos de chuva por único Boa Noite
Et des chemins de pluie pour unique bonsoir
Com o vento oeste escutai-o a querer / Avec le vent d´ouest écoutez-le vouloir 
O país raso que é o meu / Le plat pays qui est le mien.
 

Com um céu tão baixo que um canal se perdeu
Avec un ciel si bas qu´un canal s´est perdu
Com um céu tão baixo que é preciso humildade 
Avec un ciel si bas qu´il fait l´humilité  
Com um céu tão escuro que um canal se enforcou 
Avec un ciel si gris qu'un canal s' est pendu
Com um céu tão escuro que é preciso piedade
Avec un ciel si gris qu´il faut lui pardonner
Com o vento norte que vem para rasgar 
Avec le vent du nord qui vient s´écarteler 
Com o vento norte escutai-o a fraturar 
Avec le vent du nord écoutez-le craquer
O país raso que é o meu / Le plat pays qui est le mien
 

Com essa Itália que descerá o Escalda 
Avec de l´Italie qui descendrait l´Escaut
Com Frida-a-loira quando ela se torna Margot 
Avec Frida la Blonde quand elle devient Margot 
Quando os filhos de novembro / Quand les fils de novembre
Nos revisitam em maio  / Nous reviennent en mai
Quando a planície fumegante / Quand la plaine est fumante
Treme sob julho / Et tremble sous juillet
 

Quando o vento abre ao riso / Quand le vent est au rire, 
Quando o vento abre ao trigo / Quand le vent est au blé
Quando o vento abre ao sul / Quand le vent est au sud
Escutai-o cantarÉcoutez-le chanter
O país raso que é o meu / Le plat pays qui est le mien.




quinta-feira, 26 de junho de 2014

Ainda sobre futebol, para variar....

Apesar do pouco saudável clima de fanatismo "nacionalista" que rodeia sempre estes eventos - e na América Latina, então, nem imaginam - ou mesmo por causa disso, não resisto a mais um comentariozinho, que prevejo seja o último.

Hoje, a Sport TV, principal canal desportivo do Brasil, a propósito do grupo de que Portugal faz parte, reportava que os selecionadores da Alemanha e dos EUA, ambos alemães, são amigos pessoais de longa data, até porque o segundo foi o assistente técnico do primeiro na seleção alemã.

Mais dizia este canal que Jurgen Klinsman (selecionador dos EUA) fez questão, logo que entrou em funções,  de reforçar a seleção norte-americana com 5 jogadores alemães da sua confiança pessoal.

"Teremos então amanhã um jogo de compadres" - concluia ironicamente o canal brasileiro.

Curioso e revelador que os media portugueses - salvo melhor informação, pois não posso segui-los neste momento - não frisassem este importante dado.

Parecem mais preocupados em "fazer a folha" e "incinerar" o selecionador Paulo Bento e a própria seleção representativa do seu  país na Copa, enquanto continuam a glorificar a imagem do CR7, talvez porque há contratos comerciais envolvendo também os media - caso da publicidade com ele.

Vai uma apostinha que o resultado do EUA-Alemanha vai ser o mais conveniente para ambos passarem?

O que não é difícil. Portugal teria que golear  o Ghana por 5-0 e esperar que a Alemanha vencesse os EUA por 1-0, ou outro resultado com a mesma soma cruzada de golos. Mesmo que Portugal goleie, se a Alemanha empatar com os EUA, ambos são apurados e Portugal fica de fora.

Somado isto ao facto do árbitro tudo ter feito no primeiro jogo, Portugal-Alemanha, para abater Portugal logo de início, começamos a entender o puzzle.

É o mundial pefeito estilo FIFA onde quem tem dinheiro tem as alavancas. E será assim cada vez mais, não nos iludamos...

Nota (a posteriori): Completamente confirmada a análise acima.  O jogo EUA-Alemanha foi morno, quase não houve remates na 1ª parte, e só na segunda, quando o Gana empatava o jogo com Portugal, a Alemanha acelerou e se permitiu marcar um golo aos EUA, sabendo perfeitamente que isso não prejudicava o "amigo americano". Vergonhoso.

domingo, 22 de junho de 2014

Falemos então de futebol...

  
Seleção portuguesa de futebol, 2014
Por muito que o futebol já não seja um desporto, mas antes um espetáculo televisivo e um negócio que movimenta biliões, onde a corrupção campeia (nas arbitragens, nos offshores para fuga aos impostos, no tráfico sobre os vários agentes), a verdade é que é difícil ficar-lhe indiferente.

Principalmente porque milhões de pessoas, países inteiros, vivem o futebol como se dele dependesse este mundo e o outro. E porque é um jogo visualmente atrativo, mesmo com as manipulações notórias nas arbitragens e na trapaça do sorteio dos grupos para este Mundial.

Mas falemos das seleções. Será que representam efetivamente os países, como faz supor o fanatismo dos adeptos e o fervor com que acompanham o hino como se daqueles 11 homens em calções ganhando "uma grana preta" dependesse o futuro da nação?

Mesmo que saibamos que não, a imagem do país, para o bem e para o mal, é atingida, pelo menos para os biliões de seguidores do futebol no mundo.

É evidente que este tipo de eventos serve fins dentro do sistema.

As opiniões públicas são manipuladas e arrastadas para o fanatismo do futebol e o esquecimento do resto. As grandes marcas fazem campanhas gigantescas explorando ao máximo o evento. Desde Nikes, Adidas, Coca-Colas, MacDonalds, marcas nacionais, até ao mais ínfimo bar ou restaurante, não há quem não use a "copa" para se potencializar.


Este Mundial tem-se caracterizado por aspectos já comuns aos anteriores e por outros mais específicos. Um destes é o paradoxo da forte contestação popular à organização da Copa coexistindo com o fervor pela seleção, que no Brasil assume contornos de verdadeira religião.

ANÁLISE DA PARTICIPAÇÃO PORTUGUESA

Esta participação  acaba por refletir o estado em que o País se encontra. Embora não se possa fazer um paralelismo direto entre futebol e sociedade, alguns aspectos são óbvios.

Num país que estava há pouco em  4º lugar no ranking das seleções (e perto disso no dos clubes), a seleção é apenas um grupo desconexo de personalidades, clubismos e egos inflados de jogadores e dirigentes que põem interesses pessoais ou de grupos acima dum suposto interesse nacional.

Viu-se no jogo contra os EUA. Perante uma equipa americana de 2ª categoria no futebol mundial, se Portugal jogasse com crença e foco no coletivo teria goleado facilmente. Mas após marcar o 1º golo, o grupo recua e passa a defender o resultado - ao contrário de seleções menores como o Gana que se batem sempre de peito aberto, mesmo contra uma Alemanha - Paulo Bento pôs a equipa a jogar para um CR7 fora de forma e acabou por conseguir apenas o empate.

Alguns detalhes:

Paulo Bento - Treinador sério mas longe de ser inovador, parece subordinado aos "egos" da equipa, em particular CR7 e o núcleo duro tradicional, não foi capaz da necessária renovação para formar um grupo que representasse o melhor futebol luso.

Cristiano Ronaldo - Fora de forma após as lesões, ainda convencido de que tudo gira à sua volta, afirmou preto no branco "eu estou primeiro e a seleção depois"  - o que, mesmo estando a referir-se à sua integridade física, é algo que não se diz em público e sobretudo daquela forma. Salvo no último golo, CR7 não teve papel relevante no jogo e perdeu muitas  bolas divididas.

Nani - Outro jogador fora de forma após longo tempo sem jogar, e outro ego inchado - falhou passes clamorosos, é verdade que marcou mas também perdeu bolas decisivas.

Beto - Voluntarioso, mostra a típica mentalidade FCP de que se pode passar por cima de tudo desde que "venha a nós". Por acaso não comprometeu, mas teve uma saída em falso que só por milagre de Ricardo Costa (aliás, também ex-FCP) não foi golo.

Raúl Meireles - Outro jogador da escola portista, que se tornou meio hippie após a passagem por Inglaterra, ostenta um visual ridículo, próprio dum ego inflado e desconexo, de quem perdeu objectivos. Jogar neste nível implica uma atitude de combate que se exprime no geral, mas também no visual.

Pepe - Além da muito discutível utilização de estrangeiros naturalizados desvirtuar o carácter duma seleção, Pepe nem estava em forma e o seu currrículo conflituoso foi habilmente usado por quem quis prejudicar a equipa, expulsando-o injustamente contra a Alemanha.

De referir finalmente que o uso de jogadores medianos como Postiga, João Pereira, André Almeida, Éder, Miguel Veloso, Bruno Alves, Hugo Almeida, em detrimento dum William Carvalho, dum Rúben Amorim ou dum Quaresma, reflete o conformismo e a falta de visão que hoje caracteriza algumas mentes portuguesax.

Mas reconheça-se que o trabalho do selecionador é dificultado por os grandes clubes não priorizarem o que é nacional, bloqueando o despontar de novos bons jogadores para a seleção.

Assim, é provável que Portugal saia sem glória deste Mundial.

E nem se pode queixar muito da arbitragem, pois se no primeiro jogo o juíz foi ostensivamente pró-Alemanha, o mesmo não ocorreu contra os EUA em que a culpa recai exclusivamente no grupo português.



quinta-feira, 5 de junho de 2014

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Revisitando Pipa

Uma passagem por Pipa - Rio Grande do Norte -  em dois breves dias, alguns anos depois.

A paisagem continua idílica, esfusiante do verde tropical. O mar continua calmo, límpido e habitado presumivelmente por golfinhos que se avistam se houver sorte.

Mas o sítio, que cultiva vagamente aquela imagem hippie (um tanto deslocada nestes  tempos materialistas), parece meio abandonado.

"Época baixa" - justifica secamente a única e mal preparada empregada (nitidamente de ascendência potiguara, tribo original da região) do resort  belissimo, mas um tanto decadente.

A resposta não foi convincente.

Baía dos golfinhos, Pipa ao fundo,
disfarçada no meio da vegetação.
Plano grande: vista geral de Pipa, indo para Tibaú do Sul,
sede do município;
Planos menores: 1- Resort Costa Sol;
2 - T-shirts alusivas a Pipa;
3 - Letreiro típico em lojinha;
4 - Rua lateral de comércio, semideserta;
5 - À saída da escola pública
"Eu, encantada com Pipa? Nem pensar! Isso é para quem passa cá sómente uns dias" - declarava em contraste a lisboeta educada nos salesianos do Estoril e em Paris que "aterrou" ali para trabalhar no restaurante (às moscas) da mãe, trocado por outro no Algarve, demasiado movimentado para gerir sózinha após a morte do marido.

Neste, de Pipa, comia-se há uns anos atrás uma bela paella quando o dono era um espanhol que, pelos vistos, foi esperto e o empandeirou a tempo...

A lisboeta descobriu como num pesadelo que, num raio de quase 100 km até Natal, não há uma escola de qualidade, nem médicos especialistas para o filho diabético, nem outros serviços básicos ou acessibilidades rápidas em caso de urgência.

A verdade passa mais por esta versão, apesar da moça precisar ainda dumas lições de vida em latitudes não europeias.

Mas Pipa é de facto um caso típico de falta de aposta a sério do Estado e dessa crença, caracteristica do "Novo Mundo", de que basta deixar tudo ao sabor da natureza e da "inicativa privada".

Até chegar à BR (via rápida), que percorre o estado, são 30 km meio esburacados, mal sinalizados e às curvas. Estrada directa de Pipa para Natal (capital do RN) até existe. Mas já a fiz e... esqueçam.

Pipa - como muitas outras praias brasileiras - podia competir com paraísos tropicais como os Hawais, as Rep Dominicanas, os Balis ou as Seychelles. Bastava investimento a sério do Estado em parceria com grupos especializados do turismo.

Assim é que não me parece. Preços altos nos restaurantes, serviço fraco, gente local mais "folgada" que preparada. Por mim, que vinha fazendo a maior propaganda do idílico sítio, das suas caipirinhas, das dezenas de lojinhas e pousadas imaginativas, do ambiente relaxado e feliz, depois desta nova experiência, confesso que vou esquecer o local por uns bons tempos. Até que autoridades ou particulares façam uma mudança estrutural.

Não é nada de pessoal, garanto, até porque o meu propósito era relaxar do atual superstress português neste regresso ao Brasil, o que  foi plenamente atingido. Trata-se apenas dum olhar objetivo.

E afinal, há muitas outras Pipas por descobrir neste Brasilzão.


quarta-feira, 12 de março de 2014

NEBRASKA - o filme



Ficha técnica
Trailer

Género: Drama com humor
Realizador: Alexander Payne
País: EUA
Ano: 2013
Classificação: ***** Muito bom

Um retrato intensamente sonoro e visual duma América que não se vê nos filmes de Hollywood e nas notícias dos grandes media corporativos, que nos impingem todas as horas do dia, ano após ano das nossas vidas, essa América artificial de Hollywood.

Uma América de pessoas reais - não elegantes nem puritanas, nem sexys nem cheias de proclamações morais -  uma América de pessoas feias, gordas ou escanzeladas, com barba por fazer, mesquinhas nos sentimentos. As pessoas duma classe média-baixa que levou de chofre com a crise do sistema capitalista onde vive, e que reage às cegas, como pode.

Mas este não é um filme político. É um filme sobre pessoas, sobre o isolamento psicológico, a velhice, a incomunicabilidade e os seus dramas, sobre as relações entre filhos e pais,  e as feridas e a dor e o aturdimento que deixam ao longo de toda uma vida por efeito acumulado.

Subtilmente, só perceptível para quem consegue ver, o realizador vai desmontando um por um os mitos norte-americanos da família feliz, da burla do sucesso económico  (ideia central do filme, a meu ver), do cinismo que há na religiosidade puritana, assim como da elegância e da sociedade tolerante e generosa - tudo mitos que saem completamente esfrangalhados.

À boa maneira americana, não deixa de haver um happy-ending.  Que não chega a ser concessão, pela forma inteligente como Payne remata o filme, descobrindo generosidade nos dois protagonistas - pai e filho - em meio ao deserto de rudeza que pontua quase todos os personagens na narrativa.

Uma nota final para a impressionante fotografia marcada pela nudez da pradaria nevada do Midwest, em que o contraponto da banda sonora limpa, não menos crua e sóbria, é dum rigor total.

Para mais crítica a filmes: separador 8 - Cinema

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Combinar bem os alimentos

Não basta escolher bem os nossos alimentos.
Essa é a primeira regra duma boa alimentação  - escolher alimentos não transgénicos, orgânicos/biológicos, sem químicos, não processados e em estado natural (evitar conservas, salsichas, etc.).
Mas não chega.

Além da qualidade intrínseca dos alimentos, há também a qualidade da sua combinação.

Eis algumas combinações recomendáveis, assim como as que são de evitar.

1. Coma as frutas antes do resto

A razão é simples: as frutas são digeridas mais rapidamente e passado pouco tempo já estão de saída para os intestinos, libertando o estómago para outros alimentos. Se forem misturadas com gorduras, demoram mais a digerir.

2. Proteínas e amidos não combinam

Por exemplo: ovos, carne, peixe, leite, leguminosas, não combinam bem na digestão com batatas, pão, arroz e cereais em geral.

Isso, porque as proteínas necessitam duma base ácida para serem digeridas, enquanto os amidos requerem uma base alcalina. Ao serem consumidos em conjunto, a digestão é prolongada.

Esta combinação errada provoca más digestões, inchaço e fezes mal-cheirosas.

3. Melancia come-se sozinha

Melancia é uma fruta que não combina com vários alimentos, e nalguns casos (vinho) fazem-na mesmo endurecer no estómago. Por isso mastigue-a bem e coma-a de estómago vazio, esperando 2 horas antes de comer de novo. Com o melão, embora em menor grau, idênticas precauções.

4. Verduras e legumes em abundância

As folhas verdes e os legumes são combináveis com quase todo o tipo de alimentos e são ricos em fibras, minerais como ferro, sódio, cálcio, magnésio, zinco, e ainda vitaminas...
Uma boa salada é recomendável em qualquer refeição.

5. Gorduras e óleos


As gorduras e óleos combinam bem com quase todos os alimentos (excepto frutas!), mas devem ser consumidos raramente, de preferência não fritas e em quantidades muito limitadas. 
Não reutilize NUNCA óleos usados em frituras anteriores, entupem as suas artérias e são cancerígenos.
Use de preferência azeite (de oliveira) virgem, biológico, de baixo grau de acidez (abaixo de 0,5%), porque é a gordura industrial mais saudável. Mas mesmo esse use-o poucas vezes, não vá na conversa publicitária da indústria!
Evite as gorduras de origem animal e, nas de origem vegetal, não use as feitas com milho, soja ou canola transgénicos.

6. Tempos entre refeições

- Espere 2 horas depois de comer frutas 
- 3 horas depois de comer amidos
- 4 horas depois de comer proteínas.

Esse é o tempo médio necessário à respetiva digestão.


Artigo baseado em:
http://www.trueactivist.com/6-food-combining-rules-for-optimal-digestion/
que cita o dr. Jonn Matsen ("Eating alive")




quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

TÉCNICAS DE RESPIRAÇÃO TOTAL

A respiração é uma função primordial do corpo humano.

Podemos sobreviver semanas sem comer, dias sem ingerir líquidos, mas apenas escassos minutos sem respirar.

O principal objetivo da respiração é inspirar o oxigénio, levando-o ao sangue que o conduz a todas as células. Em troca, o anidrido carbónico trazido pelo sangue, é expulso pela expiração.

Porém, segundo a antiga sabedoria hindu, no ar não existem apenas oxigénio e outros elementos químicos.  Existe algo muito importante, o prana, energia latente no universo, que é carregada pelo ar para dentro do corpo.

Embora o conhecimento antigo não tenha uma base científica experimental, ignorá-lo ou rejeitá-lo é um erro. Recentemente, neurocientistas australianos  começaram a descobrir (finalmente) os circuitos nervosos que sustentam a acupunctura, olhada até hoje com displicência pela medicina ocidental, porque supostamente não teria suporte científico. 
Sem comentários.

Para qualquer pessoa é importante uma boa respiração, feita de modo profundo, prolongado e purificador.

Eis algumas regras básicas para melhorar a respiração, tendo por base tanto o conhecimento ocidental do corpo, como a tradição oriental.


 


Regra 1 – Respire pelo nariz, não pela boca

Ao atravessar as fossas nasais, além de adquirir a temperatura do corpo pelo contacto com as paredes das fossas nasais, o ar é filtrado das impurezas por sinuosos canais e inúmeros pelos ali existentes. Assim, é reduzida ao mínimo a agressão aos bronquíolos e alvéolos pulmonares que o ar carregado de impurezas provocaria.

domingo, 8 de dezembro de 2013

SUÉCIA: Um exemplo no tratamento do lixo

A Suécia acaba de atingir um ponto em que não apenas separa e recicla todo o seu lixo, usando uma parte dele na produção de energia, como vai receber lixos doutros países. Para já, a vizinha Noruega passará a exportar o lixo excedentário para a Suécia, que o reciclará.

A que distância não se encontram os países emergentes, onde quase não se faz separação e muitos dos efluentes são lançados directamente nos rios, lagos e mares. No Terceiro Mundo a situação é ainda mais caótica.

Por agora, os habitantes destes países não têm noção dos efeitos negativos para a sua saúde e qualidade de vida, até porque não há monitoramento (controle) da qualidade das águas doces e marinhas. A prazo - não longo, coisa para 3 a 5 anos - as doenças por contaminação vão tornar-se cada vez mais frequentes, e será difícil esconder a sua relação com os lixos não controlados espalhados na natureza.

Desenvolvimento aqui (em Inglês)

domingo, 17 de novembro de 2013

Limpeza dos rins

Os rins são um dos principais filtros dos fluidos que circulam no organismo,acabando por acumular sais minerais e outras impurezas que provocam dores e mal-estar.

Um processo natural de limpeza dos rins é uma bebida à base de salsa que pode fazer em sua casa.
Tome um molho de salsa, lave-o bem, corte-o aos pedaços e ponha-o a ferver num recipiente com água durante 10 minutos.
Filtre o líquido obtido e guarde-o numa garrafa, no frigorífico.

Beba todos os dias um copo.
Ao fim de alguns dias sentirá a diferença.

Mais soluções para problemas nos rins aqui, nas páginas 126 a 128.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Nadejda (Pussy Riot) raptada por uma Rússia sinistra

A jovem Nadejda, de 23 anos, do grupo punk Pussy Riot, cujo último paradeiro era um prisão na Mordóvia, a 600 km de Moscovo, foi transferida em segredo para um campo de trabalho na Sibéria oriental a 4.400 km da capital russa, facto ocultado por vários dias. O objectivo óbvio é mantê-la inacessível à família, amigos e media informativos.

Nadia fora presa juntamente com uma colega do grupo sob a acusação de "profanação de igreja" e "perturbação da ordem", apenas porque fizeram um vídeo musical na catedral de Moscovo criticando Putin e procurando pôr a nu o apoio que a igreja ortodoxa dá ao regime russo.
Foto tirada em Moscovo, na audiência do tribunal que ordenou a prisão

terça-feira, 29 de outubro de 2013

FUKUSHIMA - APOCALIPSE NOW?

É uma das situações mais graves de toda a História humana, incluindo as mais tensas vividas na Guerra Fria ou na 2ª Guerra Mundial.

O Japão decidiu retirar um por um, através de um guindaste, os 1.300 cilindros de combustível radioativo gastos, com temperaturas elevadissimas, que estão guardados numa piscina que ameaça romper.

Qualquer falha humana ou acidente natural - que numa operação deste tipo os especialistas dizem ser demasiado provável - pode libertar radiação equivalente a 14.000 bombas de Hiroshima !

Entretanto, os efeitos catastróficos do vazamento de água radiotiva para o mar já se fazem sentir nos EUA - verificar (link).  


Há que ser responsável e perceber que o que está na origem desta grave situação é todo um sistema que leva à pressão irracional sobre a economia e, daí, à energia a qualquer preço. 

sábado, 26 de outubro de 2013

Os coentros contêm um forte antibiótico natural

Coentros

Um estudo da Universidade da Beira Interior, Portugal, publicado no «Journal of Medical Microbiology» chegou à conclusão que o óleo de coentros é tóxico para uma ampla gama de bactérias nocivas.

O óleo de coentros foi testado em 12 estirpes de bactérias, como a E.coli, a Salmonella entérica, a Bacillus cereus e a 
Staphylococcus aureus. Todas elas mostraram uma redução do crescimento, sendo que a maioria delas foi eliminada por soluções que continham até 1,6 por cento de óleo de coentros. Apenas duas resistiram.


Fernanda Domingues, responsável pela investigação, explica: «Os resultados indicam que o óleo de coentros danifica a membrana que envolve a célula bacteriana. Isso inibe os processos (...) e acaba por conduzir a célula bacteriana à morte». A equipa de inves
tigadores diz que o óleo de coentros pode ser uma alternativa natural aos antibióticos comuns, já que pode ser usado como medicamento na forma de loções, anti-sépticos orais e comprimidos para combater infecções bacterianas multi-resistentes.

https://www.ubi.pt/Noticia.aspx?id=1817