Nesta época, Verão adentro, milhares de festas populares (chamadas apenas de "convívios", para as quais se é convidado em cartazes toscos colocados na estrada) em quase todas as comunidades locais. No Oeste (e não só...) a tradição é assar o porco num local público. Depois, cada família traz um doce (pudim, leite-creme, gelatina...), rissóis, croquetes, pratos típicos, distribuídos sobre uma grande mesa. Vinho, pão saloio, febra do porco assado e música popular são à discrição. Servidos com amizade e sorrisos. Mesmo para quem vem de fora: "sirva-se, amigo, não paga nada, só se quiser ajudar a coletividade (Associação Cultural, Desportiva e Reacreativa da Coutada, no caso) - só se quiser".
Um toque quente de humanidade, sem pretensões, quotidiana, prosaica, por entre a tempestade gélida duma crise que alguém inventou.
É por isso que Portugal é diferente. Para melhor.
Hoje, na Coutada (entre Torres e Ericeira), 25 de Maio de 2013. Amanhã é no Barril, a 5 km - almoço coletivo - prato típico: porco à Barril - precedido da benção dos animais domésticos
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